sexta-feira, 11 de abril de 2014

Poetisa de Bela Alma

Flor Bela de Alma da Conceição Espanca. poetisa portuguesa que viveu no início do século passado, também foi tocada pelas árvores. No repertório do Banco de poesia da Casa Fernando Pessoa há dois poemas sobre elas: A voz da Tília e Árvores do Alentejo. Aqui uma estrofe desse último:

   Árvores! Corações, almas que choram,
   Almas iguais à minha, almas que imploram
   Em vão remédio para tanta mágoa!

Essa poetisa foi uma mulher de vanguarda. Uma das quatorze em sua turma na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e, antes, uma das poucas mulheres portuguesas a cursar o ensino médio. Foi colaboradora como jornalista em alguns jornais. Publicou Livro de Mágoas e Charneca em Flor, entre outros livros de poesia. Acertou seu pai na escolha do nome, Florbela Espanca, Bela de Alma.

Zuleica passeia

Pode parecer crise de identidade, mas Zuleica aparentemente preserva todos os traços de sua existência felina. O problema de Zuleica é a vontade de passear. Gatos que vivem em casa estão sempre em cima dos muros; gatos de apartamentos não têm essa liberdade. Mas Zuleica briga pela sua e cobra o passeio da noite, quando sua dona está em casa. Honras à Zuleica e a seu passeio.

Fotos; Mariana Pinto